Porto de Luanda junta especialistas em conferência na capital

A empresa Portuária de Luanda realiza, na quinta-feira, em Luanda, uma conferência sobre ″Corrupção e Infracções Conexas″, no âmbito dos 10 Princípios do Pacto Global das Nações Unidas (PGNU), com ênfase para o combate à corrupção.

Com este evento que juntará especialistas nacionais, o Porto de Luanda busca promover o envolvimento da sua força de trabalho na prevenção, detecção e repressão da corrupção, assim como disciplinar o comportamento do trabalhador portuário, através da promoção da ética e da transparência.

Segundo uma nota ao que o Jornal de Angola teve acesso, o painel de prelectores tem, também, em agenda discussão sobre o reforço que se pretende da articulação entre as instituições que se relacionam com o Porto de Luanda para aumentar a confiança dos stakeholders e a cooperação no plano nacional de combate à corrupção.

“Isso vai promover a reputação e fortalecer o compromisso do Porto de Luanda com os Dez Princípios do PGNU que a empresa subscreveu em 2018, que prevê um tratamento especial para os direitos fundamentais do trabalho, ambiente e desenvolvimento”, enfatiza a nota da empresa portuária.

Serão debatidos temas como “A Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas na Empresa Portuária de Luanda”, “O Papel do Compliance na Prevenção de Fraudes”, “A Intervenção do Ministério Público e Repressão da Corrupção e Infracções Conexas”, “A Transparência como Factor Decisivo da Prevenção da Corrupção” e “O Papel da Auditoria Interna na Prevenção da Corrupção e Infracções Conexas”.

De acordo com a organização, para acompanhar a conferência são esperadas cerca de 250 pessoas, das quais 70 por cento quadros ligados à administração portuária.

O Porto de Luanda, que existe há 78 anos, está ligado ao segmento de transporte, logística, cadeia de suprimentos e armazenamento.

A empresa pública é a maior plataforma logística de Angola e a principal porta de entrada e saída de mercadorias do país. Conta com um terminal de carga geral, um terminal polivalente, um terminal de contentores, uma base de apoio à actividade petrolífera, um terminal multiusos, um terminal de combustíveis e um terminal de passageiros que garante a ligação marítima entre Luanda, Soyo e Cabinda.

O seu modelo de gestão é o Land Lord Port, em que a operação dos terminais é controlada por entes privados, regulados e fiscalizados pela Empresa Portuária de Luanda (Empresa Pública).

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