Distribuição moderna angolana movimenta 400 mil milhões de kwanzas/ano em negócios

Os 72 membros da Associação de Empresas de Comércio e Distribuição Moderna de Angola (ECODIMA) movimentam negócios anuais em torno dos 400 mil milhões de kwanzas (484 milhões de dólares).

Este dado foi avançado pelo presidente da Associação, o empresário Raúl Mateus, numa entrevista concedida ao Jornal de Economia & Finanças, na sua edição de sexta-feira.

Raúl Mateus fez saber ainda que a distribuição modernajá gerou 22 mil empregos e está representada nos sectores Alimentar e não alimentar; Móveis e decoração; têxteis, vestuários e calçados; Electrónicos e Consumíveis; Farmacêutico e Materiais de Construção.

Segundo empresário, a banca angolana deve apoiar mais a classe e reduzir os cerca de 20 por cento que cobra em juros nos empréstimos, pois, na sua perspectiva, é impossível ser-se competitivo e gerar mais-valia com “taxas proibitivas” como as que são cobradas pela banca angolana.

Quanto ao tipo de apoio que precisa a classe empresarial, para acelerar o crescimento da economia, o líder associativo e dono de investimentos privados em Angola, como a Pomobel, por exemplo, advoga ser necessário a injecção de dinheiro na economia real para haver consumo.

“A economia de qualquer país depende muito dos níveis de consumo e sem liquidez não há consumo”, disse.

Um “pedido” também feito pelo empresário Raúl Mateus refere-se aos impostos. Segundo disse, a taxa fiscal cobrada às empresas também não as deixa crescer como se deveria e julga importante quem de direito voltar a olhar para este tema.

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