Tech-Gest posiciona Angola na 4.ª revolução industrial

A ferramenta tecnológica Tech-Gest, premiada, recentemente, pela UNESCO como uma das 20 melhores soluções no uso da inteligência artificial, é um exemplo notável da convergência entre a 4ª revolução industrial e o sector espacial.

Esta visão foi defendida, ontem, em Luanda, pela directora-adjunta do Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN).

Vânia Pereira fez a abertura da mesa-redonda que abordou sobre o tema “A Inteligência Artificial e o Futuro dos Negócios”, evento promovido pelo portal T.I em parceria com a Mwango Brain. O mesmo teve como finalidade abordar sobre a exploração por Angola das tecnologias da 4ª revolução industrial.

Na ocasião, a directora-adjunta do GCPEN defendeu que o país efective uma periodização de determinados sectores, uma vez estar dotado de recursos naturais, que vão desde o petróleo e gás, minerais e diamantes até terras agricultáveis. Logo, faz todo o sentido a automatização em larga escala e a digitalização preconizada pela 4ª revolução.

De acordo com Vânia Pereira, a ferramenta Tech-Gest, no planejamento urbano, está a ser preparada para desempenhar um papel fundamental no Censo de 2024, pois facilita na colecta de dados e o planeamento urbano eficiente.

O Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional tem estado a liderar o caminho na convergência da Indústria 4.0 com o sector espacial em Angola e está a construir um futuro onde a inovação e a tecnologia são os pilares do desenvolvimento, onde o espaço e a IA se unem para enfrentar desafios e criar oportunidades.

A Inteligência Artificial e o futuro dos negócios têm influenciado o sector do petróleo e gás, uma vez que as imagens de satélites são usadas para identificar derramamentos e permitir acções imediatas de mitigação, visando a protecção do meio ambiente e recursos naturais preciosos.

A solução tecnológica Tech-Gest incorpora imagens de satélites e IA para abordar problemas locais relacionados à gestão de activos. Foi classificada, em Maio deste ano, pela UNESCO (A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), como uma das soluções que usam inteligência artificial no mundo para resolver desafios associados aos 17 Objectivos do Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.

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