Negociações na Bolsa de Valores Totalizam 4,9 Biliões de Kwanzas
A Bolsa de Dívida e Valores de Angola (BODIVA) realizou negociações no valor de 4,9 biliões de kwanzas de janeiro a setembro, equivalente a cerca de 5,9 mil milhões de dólares.
Esses dados abrangem o período de janeiro até o final de setembro, conforme relatado pelo Jornal de Economia & Finanças, com base no painel de mercado divulgado pela BODIVA em sua página institucional.
Após um primeiro recorde estabelecido em junho, com negociações no valor de 394 mil milhões de kwanzas, o mês de agosto registrou um aumento significativo, atingindo 1.557 mil milhões de kwanzas (cerca de cinco vezes mais). As operações realizadas em setembro superaram todas as anteriores, estabelecendo um novo recorde de 1.822 mil milhões de kwanzas em negociações.
Atualmente, a Bolsa de Valores tem 87.397 contas custódias registradas, com 65 por cento delas associadas ao Banco Angolano de Investimentos (BAI), que, por sua vez, repassa as contas para a Sociedade Distribuidora de Valores Mobiliários “Áurea”.
No mercado de ações, destaca-se a realização de três novas transações de venda de ações do Banco BAI e do Banco Caixa Geral Angola, que são as instituições cotadas após Ofertas Públicas de Venda (OPV).
A BODIVA, como Sociedade Gestora dos Mercados Regulamentados, registou um aumento impressionante de 1.015 por cento nos resultados líquidos durante o primeiro semestre deste ano, totalizando cerca de 805,4 milhões de kwanzas. Em relação aos resultados do mercado, a BODIVA relatou um aumento de 119,6 por cento no montante total negociado em comparação com 2022, com um total de 1.076 mil milhões de kwanzas negociados, dos quais 470 mil milhões em ambiente multilateral e 606 mil milhões em ambiente bilateral. Há cerca de duas semanas, até 21 de setembro, os dados da BODIVA apontavam para 4,6 biliões de kwanzas negociados em pouco mais de nove meses, com mais de 1,611 mil milhões apenas no mês passado.
A entrada de novos participantes nas operações do mercado de capitais não apenas fortalece a credibilidade da Bolsa, mas também aumenta o interesse dos investidores em adquirir títulos, bilhetes e ações, diversificando ainda mais as carteiras. Como resultado, o número de contas custódias abertas continua a crescer.