Angola e União Europeia fortalecem parcerias com financiamento estimado em 120,1 milhões de euros.

Na quinta-feira, o Governo de Angola e a União Europeia (UE) firmaram, em Luanda, três acordos de financiamento no valor de 120,1 milhões de euros. Esses recursos serão utilizados na implementação de novos programas operacionais do Executivo angolano voltados para o Capital Humano e o setor de Agronegócio.

O valor disponibilizado no âmbito do Programa Plurianual (PIP) para o período de 2021 a 2027, por meio do instrumento de cooperação para o desenvolvimento e cooperação internacional, totaliza 120,1 milhões de euros. As três convenções foram assinadas pelo ministro da Economia e Planeamento, Mário Caetano João, e pela chefe da Delegação da União Europeia, embaixadora Jeannette Seppen, com a presença dos embaixadores da Espanha e da Bélgica em Angola.

Os principais projetos de cooperação a serem implementados incluem a revitalização do ensino e formação profissional agrícola em Angola, o Programa de Apoio à Formalização da Economia Informal (PREI), incluindo proteção social e apoio à gestão das finanças públicas, e o Programa de Medidas de Apoio. Esses projetos fazem parte da parceria estratégica entre a União Europeia e Angola, denominada “Caminho Conjunto”, que inclui o apoio à comunicação e visibilidade da cooperação entre os parceiros.

Mário Caetano João destacou que a União Europeia demonstrou confiança no governo angolano ao doar cerca de 20 milhões de euros em 2020. Essa confiança levou a UE a decidir doar recursos financeiros no valor de aproximadamente 275 milhões de euros para o período de 2021 a 2024. Parte desse montante será destinada à reavaliação dos currículos escolares, permitindo ao governo angolano inserir temas relacionados ao agronegócio.

O ministro ressaltou a importância do “cluster” de financiamento para o governo, que atrairá cada vez mais agências de apoio financeiro para o progresso do país. Ele afirmou que o redirecionamento da União Europeia em relação aos pilares do Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN) é centrado no agronegócio e no capital humano. A implementação desses financiamentos permitirá incorporar temas nos currículos escolares, estimulando o empreendedorismo entre os jovens e facilitando o acesso a instrumentos financeiros fornecidos pelo governo para fomentar o setor empresarial.

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