Bolsa de Diamantes de Angola prepara-se para operações experimentais
Prevista para começar suas operações de teste no decorrer do corrente ano, a Bolsa de Diamantes de Angola é uma iniciativa promissora que busca revitalizar o mercado do subsector de diamantes, contribuindo para a diversificação da economia nacional. A informação foi divulgada pelo presidente do Conselho de Administração da Endiama, Ganga Júnior.
Embora haja um atraso no término das obras da infraestrutura que servirá como sede da Bolsa de Diamantes, cujo término estava inicialmente agendado para dezembro de 2022, o andamento para a instauração do mercado de diamantes tem sido favorável, segundo declarações dadas pelo gestor à Angop.
Com o objetivo de produzir 10 milhões de quilates este ano, a empresa vem se esforçando para suprir a demanda, mesmo com algumas empresas passando por um período de três meses sem registrar vendas. Isso se deve à queda na demanda por diamantes e a subsequente redução nos preços, uma situação que varia de acordo com a natureza de cada empresa.
As empresas Sodiam e Endiama, ambas públicas, integram a Bolsa de Diamantes e são responsáveis por garantir as operações de transação de diamantes no país. O Ministério das Finanças, por sua vez, é encarregado pela supervisão e fiscalização do ambiente fiscal do setor.
No contexto do novo modelo de governança, a Sodiam atua representando o Estado angolano na comercialização de diamantes, além de assegurar a otimização da implementação da nova política de comercialização e a operacionalização da Bolsa de Diamantes.
Com sua fundação remontando a 15 de janeiro de 1981, a Endiama é uma empresa nacional voltada para a prospecção, exploração e comercialização de diamantes. Desempenha seu papel no território nacional como operadora e concessionária exclusiva na administração da cadeia de valor do subsector diamantífero.