Angola melhora posição no investimento estrangeiro

O stock do investimento directo angolano no exterior sofreu um ligeiro aumento, ao passar de 5, 259 mil milhões de dólares no quarto trimestre de 2022, para 5, 272 mil milhões no primeiro trimestre do ano em curso, fruto da valorização de alguns activos investidos no exterior.

Segundo dados do Banco Nacional de Angola, a posição líquida do investimento internacional registou um agravamento do seu défice, ao passar de 22, 1mil milhões de dólares no quarto trimestre de 2022, para 23, 4  mil milhões no trimestre em análise, devido, sobretudo, à redução dos activos financeiros com não residentes.

Os dados do BNA, acrescentam que o outro investimento representou 55,6 por cento do total dos activos, seguido dos activos de reserva com 29,6 por cento.

No que toca à composição do outro investimento, o relatório do BNA realça que as moedas e depósitos representaram 65,4 por cento do seu valor total, seguido dos créditos comerciais e adiantamentos com 33,4 por cento.

O stock das reservas internacionais registou uma contracção de 606,5 milhões de dólares ao passar de 14, 6 mil milhões no quarto trimestre para 14  mil milhões , correspondentes a uma cobertura de 6,8 meses de importações de bens e serviços.

Os principais países de destino do investimento directo angolano no exterior são,  as Ilhas Maurícias, Portugal, Ilhas de Man, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde.

No que se refere aos passivos, a categoria do outro investimento representou o maior peso, seguido do investimento directo, com posições avaliadas em 47, 5 e 14 2 mil milhões de dólares, respectivamente, representando no agregado cerca de 87,1 por cento do total dos passivos.

Relativamente à composição do outro investimento, realça-se que os empréstimos com um peso de 87,9 por cento do valor total do outro investimento.

O stock da dívida externa total situou-se em 57, 4 mil milhões no trimestre em analise, contra 58, 7 mil milhões do 4º trimestre de 2022, representando uma redução de 1,2 milhão de dólares.

Por sua vez, o stock da dívida externa pública registou, igualmente, uma redução, ao atingir  51 mil milhões em 2022, contra 52 mil milhões do trimestre anterior.

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